Luto

Clínica Dra. Rosa Basto - Psicologia e Hipnoterapia - Consultas de Psicologia e Hipnoterapia

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Luto: Compreender e Enfrentar a Dor da Perda

Perder alguém querido é uma das experiências mais devastadoras e dolorosas que podemos enfrentar na vida. Entre a dor e o vazio, é normal sentir-se perdido, confuso e até mesmo sobrecarregado pelas emoções que surgem durante este processo. Mas saiba que o luto é uma resposta natural e necessária à perda, que envolve mudanças físicas, psicológicas, comportamentais, espirituais e socioculturais e cada pessoa vivencia-o de maneira única. Se está a passar, ou conhece alguém que esteja a vivenciar um processo de luto, falar das emoções é essencial.

Lembre-se, não precisa de estar sozinho. O luto é uma jornada, e estamos aqui para caminhar consigo, ajudando-o a encontrar uma forma de lidar com a perda e a redescobrir a esperança e a paz interior.

SINTOMAS DO LUTO NORMAL:

Tristeza profunda e prolongada

Sentimentos de choque e descrença

Raiva e irritabilidade

Culpabilidade e remorso

Dificuldade em retomar atividades diárias

Isolamento social

O QUE É A PERTURBAÇÃO DE LUTO COMPLICADO E PERSISTENTE?

Esta perturbação distingue-se do luto normal, sobretudo, pela duração prolongada dos sintomas. O diagnóstico só é considerado quando os sintomas de luto intenso persistem por mais de 12 meses nos adultos e mais de 6 meses nas crianças, após a perda da pessoa querida. Enquanto o luto é um processo natural e essencial para a adaptação à perda, há situações em que este se torna excessivamente intenso e duradouro, dificultando o dia a dia e comprometendo o bem-estar emocional. Nestes casos, falamos de luto patológico, uma condição que pode exigir apoio especializado para que a pessoa consiga recuperar o equilíbrio emocional.

A perturbação de Luto Complicado e Persistente caracteriza-se, de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5), pelos seguintes critérios:

Pelo menos 1 dos seguintes sintomas: Saudade persistente do falecido; Mágoa intensa e dor emocional em resposta à morte; Preocupação com o falecido; Preocupação com as circunstâncias da morte.

Pelo menos 6 dos seguintes sintomas: Dificuldade marcada em aceitar a morte (por exemplo, prepara refeições para o falecido); Experienciar incredulidade ou entorpecimento emocional relativamente à perda; Dificuldade em relembrar positivamente o falecido; Amargura ou raiva relacionadas com a perda. Avaliações desadaptativas sobre o próprio em relação ao falecido ou à morte (por exemplo, sentimentos de culpa); Evitamento excessivo de lembranças da perda (por exemplo, evitamento de indivíduos, locais ou situações associadas ao falecido; Desejo de morrer de forma a estar com o falecido;

Dificuldade em confiar noutros indivíduos desde a morte; Sentir-se só ou desligado dos outros indivíduos desde a morte; Sentir que a vida não tem significado, ou que é vazia sem o falecido, ou a crença de que não consegue funcionar sem o falecido; Confusão acerca do seu próprio papel na vida ou um sentido diminuído da sua própria identidade (por exemplo, sentir que uma parte de si morreu com o falecido); Dificuldade ou relutância em perseguir interesses desde a perda ou em planear o futuro (por exemplo, amizades, atividades). A perturbação causa mal-estar clinicamente significativo ou défice social, ocupacional ou noutras áreas importantes do funcionamento; A reação de luto é desproporcional ou inconsistente com as normas culturais, religiosas ou apropriadas à idade.

A Perturbação de Luto Complicado e Persistente pode ser influenciada por diversos fatores. Pessoas que tinham uma forte dependência emocional da pessoa falecida ou que sofreram a perda de um filho correm um risco maior de desenvolver este tipo de luto prolongado. Além disso, a falta de apoio emocional, sobretudo em crianças, pode intensificar o impacto da perda. Entre os fatores de risco genéticos e fisiológicos, as mulheres apresentam maior vulnerabilidade a esta perturbação.

No entanto, é importante considerar que o luto se expressa de formas diferentes consoante a cultura, e nem todas as manifestações prolongadas significam um problema clínico, pois pode estar enquadrado nos rituais fúnebres culturais. Quando a dor se torna avassaladora e impede a pessoa de seguir em frente, procurar ajuda profissional pode ser essencial para recuperar o equilíbrio emocional.

FASES DO LUTO (Elisabeth Kübler-Ross, 1969)

Negação

Inicialmente, pode haver dificuldade em aceitar a perda, com sentimentos de choque e incredulidade.

Raiva

A realidade da perda leva a sentimentos de raiva e ressentimento, muitas vezes direcionados a si mesmo ou aos outros.

Negociação

Tentativa de reverter a perda através de acordos ou promessas, acompanhada de pensamentos hipotéticos.

Depressão

Profunda tristeza e aceitação da perda, com sentimentos de desamparo e solidão.

Aceitação

Adaptação à nova realidade, aceitando a perda e começando a reconstruir a vida.

É importante compreender que o luto não é um processo linear. Uma pessoa pode oscilar entre estas fases, avançando e recuando ao longo do tempo. Por exemplo, pode sentir-se em aceitação num dia e, no dia seguinte, voltar a experimentar raiva ou depressão. Este movimento entre fases é natural e faz parte do processo.

Algumas pessoas podem sentir que saltam uma fase ou permanecem mais tempo numa fase específica. Cada jornada de luto é única, e não há uma forma "certa" ou "errada" de vivenciar estas fases. O importante é reconhecer os seus sentimentos e procurar o apoio necessário para enfrentar cada etapa do luto quando entende que está a ficar patológico.

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POR QUE É IMPORTANTE PROCURAR AJUDA?

Compreender e processar os sentimentos de perda

Desenvolver mecanismos saudáveis de enfrentamento

Recuperar a capacidade de funcionar no dia a dia

Prevenir o agravamento de problemas de saúde mental e física

Não sofra em silêncio! Nós podemos ajudá-lo.

CLÍNICA DE PSICOLOGIA E HIPNOSE CLÍNICA

A NOSSA ABORDAGEM AO TRATAMENTO DE LUTO

Na nossa clínica, oferecemos uma abordagem integrada e personalizada para tratar acompanhar o luto e tratar o luto patológico. Os nossos serviços incluem:

Consultas de Avaliação

Para entender a sua situação específica.

Proposta integrativa

Dispomos de uma equipa eclética ao nível da sua formação académica com abordagem e modelos diferenciados.

Terapia Individual

Sessões de terapia para explorar e processar emoções.

SOMOS ESPECIALISTAS EM HIPNOSE CLÍNICA

Hipnose Clínica

Técnicas de hipnose clínica aplicadas por profissionais experientes, formados em Hipnose pela Dra Rosa Basto, hipnoterapeuta com mais de 25 anos de experiência.

A hipnose clínica tem demonstrado eficácia na facilitação do luto, auxiliando no processamento emocional da perda e na ressignificação do vínculo com o ente falecido (Neimeyer, 2012; Alladin, 2016). O luto pode ser compreendido como um estado alterado de consciência, no qual a mente reorganiza memórias e experiências associadas à perda, promovendo um reajuste emocional (Rossi, 2021).

Nesse contexto, a hipnose contribui para a reconstrução das memórias do falecido, permitindo que o indivíduo ressignifique a perda de forma mais adaptativa. Esse processo é semelhante ao das experiências hipnóticas, nas quais o sujeito pode revisar e modificar a sua perceção sobre eventos passados (Rossi et al., 2008).

A hipnose possibilita ainda alternar entre dois estados de consciência: o operador, que vivencia ativamente a dor do luto, e o observador, que analisa a experiência de forma mais distanciada e regulada emocionalmente. Esse mecanismo ajuda a evitar que o luto se torne desorganizado ou patológico, permitindo ao enlutado maior controlo emocional sobre o seu processo de adaptação (Hill & Rossi, 2017).

Além disso, evidências sugerem que a hipnoterapia pode ser eficaz na redução de sintomas de ansiedade e depressão (Milling et al., 2018), que muitas vezes ocorrem concomitantemente no contexto do luto, facilitando o processamento emocional e a aceitação da perda.

Terapeutas especializados e experientes!

ESTAMOS NO PORTO, LEIRIA E LISBOA

TESTEMUNHOS REAIS

Usufruindo da fantástica ajuda prestada por esta Clínica (Porto), foi-me possível afastar a ansiedade e a depressão, evitando o frequente descontrolo emocional. Neste percurso, destacaria a D. Carla e a D. Teresa, sempre calorosas e acolhedoras e, principalmente, a Dra. Stefani Gonçalves, que utilizando de forma sábia o Protocolo Diamante da Dra. Rosa Basto, sempre irradiou simpatia, empatia, profissionalismo e dedicação. Conquistaram o meu respeito e a minha eterna gratidão! Valeu mesmo a pena!

Rui Soares

Estou eternamente grata ao Dr. Emanuel Emanuel Oliveira, Meu Terapeuta, meu Conselheiro, ao fim de 32 anos de depressão crónica, voltei a viver, a sorrir, a ser a menina Mulher que não pude ser. Estarei sempre grata por tudo o que fez por mim, só ele sabe o que passei, e quantos obstáculos passei, sem ele nada seria possível, Muito obrigada também á menina Teresa que foi o primeiro passo para eu lá entrar. Para sempre eternamente Grata.

Assunção Lemos

Dra Rosa Basto, Parabéns pela excelente equipa que tem! A primeira vez que fui ao Dr Gonçalo falei com a dona Isabel e contei que precisava dum médico que ajudasse com as depressões e recomendou me o Dr Gonçalo e até hoje estou muito satisfeita não poderia ter uma pessoa que me compreende tão bem. Não posso deixar passar a delicadeza da dona Isabel que me compreendeu tão bem e ao Dr Gonçalo.cumprimentos.

Paula Feiteiro

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorder, Fifth Edition (DSM-5). Washington, DC: American Psychiatric Publishing.

Alladin, A. (2016). Cognitive hypnotherapy: An integrated approach to the treatment of emotional disorders. Wiley-Blackwell.

Hill, R., & Rossi, E. (2017). The practitioner's guide to mirroring hands: A client-responsive therapy that facilitates natural problem-solving and mind-body healing. London, UK: Crown House.

Kübler-Ross, E. (1969). On death and dying. New York: The Macmillan Company.

Milling LS, Valentine KE, McCarley HS, LoStimolo LM. A Meta-Analysis of Hypnotic Interventions for Depression Symptoms: High Hopes for Hypnosis? Am J Clin Hypn. 2019 Jan;61(3):227-243. doi: 10.1080/00029157.2018.148977

Neimeyer, R. A. (2012). Techniques of grief therapy: Creative practices for counseling the bereaved. Routledge.

Rossi, K. L. (2021). Transforming grief into peace: The normal grieving mind—Memory construction, deconstruction, and reconsolidation. American Journal of Clinical Hypnosis, 64(2), 157-170. doi: 10.1080/00029157.2021.1947768

Rossi, E., Erickson-Klein, R., & Rossi, K. (2008). The future orientation of constructive memory. American Journal of Clinical Hypnosis, 50(4), 343-357. doi: 10.1080/00029157.2008.10404301