
Não sofra em silêncio.
Deixe-nos ajudá-lo a tratar-se e a encontrar o caminho para a felicidade!
Luto: Compreender e Enfrentar a Dor da Perda
Perder alguém querido é uma das experiências mais devastadoras e dolorosas que podemos enfrentar na vida. Entre a dor e o vazio, é normal sentir-se perdido, confuso e até mesmo sobrecarregado pelas emoções que surgem durante este processo. Mas saiba que o luto é uma resposta natural e necessária à perda, que envolve mudanças físicas, psicológicas, comportamentais, espirituais e socioculturais e cada pessoa vivencia-o de maneira única. Se está a passar, ou conhece alguém que esteja a vivenciar um processo de luto, falar das emoções é essencial.
Lembre-se, não precisa de estar sozinho. O luto é uma jornada, e estamos aqui para caminhar consigo, ajudando-o a encontrar uma forma de lidar com a perda e a redescobrir a esperança e a paz interior.
SINTOMAS DO LUTO NORMAL:
O QUE É A PERTURBAÇÃO DE LUTO COMPLICADO E PERSISTENTE?
Esta perturbação distingue-se do luto normal, sobretudo, pela duração prolongada dos sintomas. O diagnóstico só é considerado quando os sintomas de luto intenso persistem por mais de 12 meses nos adultos e mais de 6 meses nas crianças, após a perda da pessoa querida. Enquanto o luto é um processo natural e essencial para a adaptação à perda, há situações em que este se torna excessivamente intenso e duradouro, dificultando o dia a dia e comprometendo o bem-estar emocional. Nestes casos, falamos de luto patológico, uma condição que pode exigir apoio especializado para que a pessoa consiga recuperar o equilíbrio emocional.
A perturbação de Luto Complicado e Persistente caracteriza-se, de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5), pelos seguintes critérios:
Pelo menos 1 dos seguintes sintomas: Saudade persistente do falecido; Mágoa intensa e dor emocional em resposta à morte; Preocupação com o falecido; Preocupação com as circunstâncias da morte.
Pelo menos 6 dos seguintes sintomas: Dificuldade marcada em aceitar a morte (por exemplo, prepara refeições para o falecido); Experienciar incredulidade ou entorpecimento emocional relativamente à perda; Dificuldade em relembrar positivamente o falecido; Amargura ou raiva relacionadas com a perda. Avaliações desadaptativas sobre o próprio em relação ao falecido ou à morte (por exemplo, sentimentos de culpa); Evitamento excessivo de lembranças da perda (por exemplo, evitamento de indivíduos, locais ou situações associadas ao falecido; Desejo de morrer de forma a estar com o falecido;
Dificuldade em confiar noutros indivíduos desde a morte; Sentir-se só ou desligado dos outros indivíduos desde a morte; Sentir que a vida não tem significado, ou que é vazia sem o falecido, ou a crença de que não consegue funcionar sem o falecido; Confusão acerca do seu próprio papel na vida ou um sentido diminuído da sua própria identidade (por exemplo, sentir que uma parte de si morreu com o falecido); Dificuldade ou relutância em perseguir interesses desde a perda ou em planear o futuro (por exemplo, amizades, atividades). A perturbação causa mal-estar clinicamente significativo ou défice social, ocupacional ou noutras áreas importantes do funcionamento; A reação de luto é desproporcional ou inconsistente com as normas culturais, religiosas ou apropriadas à idade.
A Perturbação de Luto Complicado e Persistente pode ser influenciada por diversos fatores. Pessoas que tinham uma forte dependência emocional da pessoa falecida ou que sofreram a perda de um filho correm um risco maior de desenvolver este tipo de luto prolongado. Além disso, a falta de apoio emocional, sobretudo em crianças, pode intensificar o impacto da perda. Entre os fatores de risco genéticos e fisiológicos, as mulheres apresentam maior vulnerabilidade a esta perturbação.
No entanto, é importante considerar que o luto se expressa de formas diferentes consoante a cultura, e nem todas as manifestações prolongadas significam um problema clínico, pois pode estar enquadrado nos rituais fúnebres culturais. Quando a dor se torna avassaladora e impede a pessoa de seguir em frente, procurar ajuda profissional pode ser essencial para recuperar o equilíbrio emocional.
FASES DO LUTO (Elisabeth Kübler-Ross, 1969)
É importante compreender que o luto não é um processo linear. Uma pessoa pode oscilar entre estas fases, avançando e recuando ao longo do tempo. Por exemplo, pode sentir-se em aceitação num dia e, no dia seguinte, voltar a experimentar raiva ou depressão. Este movimento entre fases é natural e faz parte do processo.
Algumas pessoas podem sentir que saltam uma fase ou permanecem mais tempo numa fase específica. Cada jornada de luto é única, e não há uma forma "certa" ou "errada" de vivenciar estas fases. O importante é reconhecer os seus sentimentos e procurar o apoio necessário para enfrentar cada etapa do luto quando entende que está a ficar patológico.
POR QUE É IMPORTANTE PROCURAR AJUDA?
Não sofra em silêncio! Nós podemos ajudá-lo.
CLÍNICA DE PSICOLOGIA E HIPNOSE CLÍNICA
A NOSSA ABORDAGEM AO TRATAMENTO DE LUTO
Na nossa clínica, oferecemos uma abordagem integrada e personalizada para tratar acompanhar o luto e tratar o luto patológico. Os nossos serviços incluem:
SOMOS ESPECIALISTAS EM HIPNOSE CLÍNICA
TESTEMUNHOS REAIS
Usufruindo da fantástica ajuda prestada por esta Clínica (Porto), foi-me possível afastar a ansiedade e a depressão, evitando o frequente descontrolo emocional. Neste percurso, destacaria a D. Carla e a D. Teresa, sempre calorosas e acolhedoras e, principalmente, a Dra. Stefani Gonçalves, que utilizando de forma sábia o Protocolo Diamante da Dra. Rosa Basto, sempre irradiou simpatia, empatia, profissionalismo e dedicação. Conquistaram o meu respeito e a minha eterna gratidão! Valeu mesmo a pena!
Rui Soares
Estou eternamente grata ao Dr. Emanuel Emanuel Oliveira, Meu Terapeuta, meu Conselheiro, ao fim de 32 anos de depressão crónica, voltei a viver, a sorrir, a ser a menina Mulher que não pude ser. Estarei sempre grata por tudo o que fez por mim, só ele sabe o que passei, e quantos obstáculos passei, sem ele nada seria possível, Muito obrigada também á menina Teresa que foi o primeiro passo para eu lá entrar. Para sempre eternamente Grata.
Assunção Lemos
Dra Rosa Basto, Parabéns pela excelente equipa que tem! A primeira vez que fui ao Dr Gonçalo falei com a dona Isabel e contei que precisava dum médico que ajudasse com as depressões e recomendou me o Dr Gonçalo e até hoje estou muito satisfeita não poderia ter uma pessoa que me compreende tão bem. Não posso deixar passar a delicadeza da dona Isabel que me compreendeu tão bem e ao Dr Gonçalo.cumprimentos.
Paula Feiteiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorder, Fifth Edition (DSM-5). Washington, DC: American Psychiatric Publishing.
Alladin, A. (2016). Cognitive hypnotherapy: An integrated approach to the treatment of emotional disorders. Wiley-Blackwell.
Hill, R., & Rossi, E. (2017). The practitioner's guide to mirroring hands: A client-responsive therapy that facilitates natural problem-solving and mind-body healing. London, UK: Crown House.
Kübler-Ross, E. (1969). On death and dying. New York: The Macmillan Company.
Milling LS, Valentine KE, McCarley HS, LoStimolo LM. A Meta-Analysis of Hypnotic Interventions for Depression Symptoms: High Hopes for Hypnosis? Am J Clin Hypn. 2019 Jan;61(3):227-243. doi: 10.1080/00029157.2018.148977
Neimeyer, R. A. (2012). Techniques of grief therapy: Creative practices for counseling the bereaved. Routledge.
Rossi, K. L. (2021). Transforming grief into peace: The normal grieving mind—Memory construction, deconstruction, and reconsolidation. American Journal of Clinical Hypnosis, 64(2), 157-170. doi: 10.1080/00029157.2021.1947768
Rossi, E., Erickson-Klein, R., & Rossi, K. (2008). The future orientation of constructive memory. American Journal of Clinical Hypnosis, 50(4), 343-357. doi: 10.1080/00029157.2008.10404301